sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Um Natal diferente!

É Natal, é Natal, Feliz Natal...


Mickaël ganhou de papai Noel um curso de alemão mas com a condição de aprender a língua em apenas sete meses. Ele vai se mudar com a namorada para a Alemanha e vai chegar lá afiadinho.
Essa foi a melhor hora, a entrega dos presentes. Papai Noel passou e o saco tava bem cheio.

Todo mundo conferindo o que foi deixado pelo papai Noel na noite anterior. Que legal!

A senhora Jojô, a mãe da Françoise, responsável pela bûche de Noël e o Philippe que é esposo da filha da Françoise.

Esse é o senhor Thorel, o pai da Françoise, uma simpatia de pessoa. Ele me disse que tem muita vontade de conhecer o Brasil, mas tem medo de mosquito e da febre amarela. Se ele fosse iria de barco e levaria 13 dias até lá. Você já imaginou que viagem?

Delphine e Mickaël descobriam as novidades do telefone novo.

O Senhor Thorel, pai do Chef Jacques Thorel, me orientava pra eu não pagar mico. kakakaka!


Quando nós chegamos à casa da Françoise e do Philippe a mesa já estava posta e só faltavam a Delphine com o outro Philippe e a Susanne com o Mickaël. Eu já estava curiosa pra saber o que ia ser servido.

O senhor Philippe foi um anfitrião pra ninguém colocar defeito e não deixou as minhas taças vazias nenhum momento. Ele nos serviu muito bem e observava todo mundo o tempo todo.

Gente, eu tive que retirar os "escargots" com um alfinetinho de cabeça, olha um aí. E comi um monte com pão e manteiga. Uma manteiga que voces nunca viram igual, saborosíssima.

Esse foi um dos pratos quentes, "coquille de Saint Jacques" e é meu prato predileto. Gente, é gostoso de mais, eu adoro!

Ganso com purê de maçãs e purê de batatas, também foram pratos quentes. Não dá pra descrever, só comendo mesmo, as maçãs daqui são deliciosas, docinhas.

Pequenos "escargots", os "petit gris", que é muito comum aqui na nossa região, muito camarão e muitas ostras foram os pratos servidos de entrada na ceia do Natal. E tinha um vinho alemão que me fazia esquecer e endoidecer ao mesmo tempo. Que loucura!

Permanecer à mesa, com a família, por mais ou menos cinco horas tem todo um ritual e disso os franceses não abrem mão. Uma maravilha, momento de confraternização e de carinho.

Foram servidos sete pratos e para cada prato um vinho harmonizando, fora as sobremesas, o champanhe e a cachaça que eles preferiram como digestivo. Será que brasileiro aguentaria tudo isso? Os manguaças... iam fazer a festa. Ahahahahaha.

De sobremesa tinha quindim, salada de frutas e brigadeiro que a Lourdes fez, o tronco de Natal que a Jojô (mãe do Chef Thorel) fez e a marmelada da Françoise. Nós gastamos quatro horas pra fazer a ceia do Natal e com muito prazer.

Mas a sobremesa típica do Natal é mesmo o "bûche de Nöel". Que pra mim não passa de um rocambole. E a francesada cai de joelhos pra comer. Eles adoram, tinha de baunilha e chocolate.

Julien com seu saxofone deu um show à parte. E ele é um amor de pessoa, mora em Paris, trabalha e estuda, fala quatro idiomas e entende português sem dificuldades. Ele é um bom aluno... "Il est un bon élève... ".

Eu fiquei de boca aberta, tudo me encantava. Nem deu tempo de chorar de saudades do meu povo. Mas meu pensamento tava lá, claro!
E depois pra fechar a noite com chave de ouro Julien tocou várias músicas para nos alegrar, e até dançou também uma dança típica da Bretanha. Muito lindo!

Nenhum comentário: