É Natal, é Natal, Feliz Natal...
Mickaël ganhou de papai Noel um curso de alemão mas com a condição de aprender a língua em apenas sete meses. Ele vai se mudar com a namorada para a Alemanha e vai chegar lá afiadinho.
Essa foi a melhor hora, a entrega dos presentes. Papai Noel passou e o saco tava bem cheio.
Todo mundo conferindo o que foi deixado pelo papai Noel na noite anterior. Que legal!
A senhora Jojô, a mãe da Françoise, responsável pela bûche de Noël e o Philippe que é esposo da filha da Françoise.
Esse é o senhor Thorel, o pai da Françoise, uma simpatia de pessoa. Ele me disse que tem muita vontade de conhecer o Brasil, mas tem medo de mosquito e da febre amarela. Se ele fosse iria de barco e levaria 13 dias até lá. Você já imaginou que viagem?
Delphine e Mickaël descobriam as novidades do telefone novo.
O Senhor Thorel, pai do Chef Jacques Thorel, me orientava pra eu não pagar mico. kakakaka!
Quando nós chegamos à casa da Françoise e do Philippe a mesa já estava posta e só faltavam a Delphine com o outro Philippe e a Susanne com o Mickaël. Eu já estava curiosa pra saber o que ia ser servido.
O senhor Philippe foi um anfitrião pra ninguém colocar defeito e não deixou as minhas taças vazias nenhum momento. Ele nos serviu muito bem e observava todo mundo o tempo todo.
Gente, eu tive que retirar os "escargots" com um alfinetinho de cabeça, olha um aí. E comi um monte com pão e manteiga. Uma manteiga que voces nunca viram igual, saborosíssima.
Esse foi um dos pratos quentes, "coquille de Saint Jacques" e é meu prato predileto. Gente, é gostoso de mais, eu adoro!
Ganso com purê de maçãs e purê de batatas, também foram pratos quentes. Não dá pra descrever, só comendo mesmo, as maçãs daqui são deliciosas, docinhas.
Pequenos "escargots", os "petit gris", que é muito comum aqui na nossa região, muito camarão e muitas ostras foram os pratos servidos de entrada na ceia do Natal. E tinha um vinho alemão que me fazia esquecer e endoidecer ao mesmo tempo. Que loucura!
Permanecer à mesa, com a família, por mais ou menos cinco horas tem todo um ritual e disso os franceses não abrem mão. Uma maravilha, momento de confraternização e de carinho.
Foram servidos sete pratos e para cada prato um vinho harmonizando, fora as sobremesas, o champanhe e a cachaça que eles preferiram como digestivo. Será que brasileiro aguentaria tudo isso? Os manguaças... iam fazer a festa. Ahahahahaha.
De sobremesa tinha quindim, salada de frutas e brigadeiro que a Lourdes fez, o tronco de Natal que a Jojô (mãe do Chef Thorel) fez e a marmelada da Françoise. Nós gastamos quatro horas pra fazer a ceia do Natal e com muito prazer.
Mas a sobremesa típica do Natal é mesmo o "bûche de Nöel". Que pra mim não passa de um rocambole. E a francesada cai de joelhos pra comer. Eles adoram, tinha de baunilha e chocolate.
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