segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Conversando com as aves.

Aproveito o intervalo na tarde de domingo para passear no porto. Fecho a porta, dobro a esquina e dou de cara com o carro novo da madame, esposa do chef, já batido. Provavelmente, tem um mês que ela recebeu esse carro do seguro pelo pagamento do seu "BMW" que teve perda total no incêndio da garagem em março. Lembram? Que pena! Um "chevrolet", semi-novo, com as marcas na porta de um motorista roda dura.

Olho para o outro lado da rua, lá está o carro do Chef, um Toyota, intacto. Fazer o que né? Sigo meu caminho em direção ao porto. Verão, muitos turistas, cidade cheia e a esperança de encontrar brasileiros e bater um papinho... Ai ai ai!


Como de costume, domingo à tarde, uma voltinha pelo porto para observar o movimento, o espetáculo dos barcos que chegam e partem, fazer um lanchinho na mesa do piquenique e recarregar as baterias para o próxima semana. E lá vem os meus amigos...

Eu sei que é proibido dar comida pra eles mas eu não resisto e acabo dividindo meu lanche. Eles adoram e eu também. Converso com eles e o cisne até faz pose pra ser fotografado.

Quando um aproxima, na esperança de ganhar alguma coisa pra comer, os outros chegam atrás.

Estava ventando muito, eu me distraí com os patinhos e com o cisne, aí a tampa da minha vasilha de lanche voou e caiu dentro da água. Mais que depressa o cisne abocanhou achando que era alguma coisa que ele pudesse comer. Ele é guloso demais. E se esqueceu de me entregar a tampa, eu pedia insistentemente, mas ele não me entendia. Com muito esforço e medo de cair dentro d'água, me abaixei e com uma varinha resgatei minha tampinha enquanto o cisne e os patinhos me observavam atentamente. Até que foi engraçado.
Como eles perceberam que eu não tinha mais nada para eles comerem... Partiram.

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