quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Conhecendo Carnac.

Domingo, 13 de janeiro, levantamos cedinho... Acabou o passeio na ilha. Agora temos que voltar para conhercer Carnac. A vontade de chegar em casa para postar essas fotos lindas já está latejando dentro de nós. E olha que ainda falta muita coisa. Aguenta aí coração!
Imagens que serão guardadas eternamente!

Adeus Bela Ilha...
Despedindo de "Belle-Île".

Entrando no porto de "Quiberon".

Chegando, de volta, à "Presqu'île de Quiberon". É uma pequena e esguia península que já foi uma ilha. Sua costa oete, feita de penhascos, castigada pelo mar e pelos ventos, também é conhecida como "Côte Sauvage", costa selvagem. A leste ficam as praias mais calmas. No extremo sul encontra-se o balneário e o porto pesqueiro de "Quiberon", de onde parte o "ferryboat" para "Belle-Île". É uma maravilha viajar dentro do ônibus e avistar o mar à direita e à esquerda. Um filete de terra e nós lá no meio sem saber pra que lado olhar. Quando cansar de olhar pra direita é só virar o pescoço que do lado esquerdo a paisagem é ainda mais bela.

Chegamos em Carnac por volta das 11h e fomos direto para o hotel que já havíamos reservado, para garantir o preço da baixa temporada. Lá deixamos nossas pesadas mochilas e fomos conhecer a cidade. Carnac é um dos maiores sítios pré-históricos do mundo. Com quase 3.000 menires em filas paralelas, ao norte do centro da cidade, onde o ônibus nos deixou. Lá tem um ótimo Museu da Pré-história, que estava fechado porque é inverno. A igreja do "St. Cornély", que é o santo protetor dos animais "chifrudos", do século XVII. Tem um porto maravilhoso e praias que são muito procuradas. Essas pedras antigas foram dispostas em fileiras e arranjos misteriosos por tribos megalíticas em 4.000 a.C.. Seu objetivo original ainda permance obscuro: o significado talvez fosse religioso, mas o padrão regular lembra um dos primeiros calendários astronômicos. Os celtas, os romanos e os cristãos adaptaram-nos a suas crenças. Lá tem muitas formas diferentes de megálitos, todos com um propósito especial. Palavras na língua bretã, tais como men (pedra), dole (mesa) e bir (comprido), ainda são usadas para descrevê-las. Tenho certeza que a Tacinha vai gostar muito de saber tudo isso.

Independente do tamanho das pedras, voce pode fazer a força que quiser, jamais conseguirá tirá-las do lugar. São toneladas e toneladas... Bem que eu tentei! Como será que aquele povo conseguiu transportar tudo isso e armazená-las de uma forma tão ordenada assim? Vai saber!

Era proibibo assentar e subir nas pedras, mas eu as tinha nas minhas mãos. Dependendo da cituação até que elas iam me valer como uma forma de defesa. Hahahahahaha!

Não bastava circular entre as pedras, o jeito era visitar todos os alinhamentos. Haja fôlego...

Olha só que loucura esse alinhamento... Era pedra que não acabava mais!

As ovelhinhas saboreavam o capim que crescia entre as pedras.


De cima dessa torre deu para ter uma idéia melhor desse alinhamento. Muita loucura!


A loja de "souvenir", sala de vídeo, livraria e sala de exposição. Amanhã acaba o nosso passeio, retornaremos para Vannes e depois para La Roche. De volta ao trabalho. Uhuh!

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